Situational diagnosis
a learning tool for medical students
DOI:
https://doi.org/10.61164/rsv.v7i1.4043Keywords:
Primary Health Care, Strategic Situational Planning, Social Determinants of Health, Health Management, Medical EducationAbstract
Primary Health Care (PHC), through the Family Health Strategy (FHS), requires deep knowledge of the territory and population to enable effective health planning. This experience report aims to describe the learning process of first-term medical students from UNIGRANRIO-AFYA in developing a situational diagnosis as a pedagogical tool within PHC, as part of the "Integration of Teaching, Service, and Community" (IESC I) discipline, in partnership with a Family Health team in Duque de Caxias (RJ). The methodology was based on Strategic Situational Planning, using demographic and socioeconomic data from 1,233 registered individuals in the “Bairro das Flores” community (fictitious name). Results indicated a female majority (63.75%) and predominance of self-declared mixed race individuals (66.83%), along with significant data incompleteness in education (46.7%) and employment status (34%). The fieldwork exposed structural and cultural barriers that hinder access and data collection, directly affecting the implementation of public health policies. This experience enabled students to critically understand the complexity of social determinants of health and their influence on health outcomes, while highlighting the need for medical education that is sensitive to social vulnerabilities.
References
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n. 3, de 20 de junho de 2014. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras providências. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, 23 jun. 2014. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pnsp/legislacao/resolucoes/rces003_14.pdf/view. Acesso em: 21 maio 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 719, de 17 de agosto de 2023. Dispõe sobre as diretrizes, propostas e moções aprovadas na 17ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília, DF, 2023. Disponível em: https://www.gov.br/conselho-nacional-de-saude/pt-br/acesso-a-informacao/atos-normativos/resolucoes/2023/resolucao-no-719.pdf. Acesso em: 7 maio 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf. Acesso em: 7 maio 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 3.925, de 13 de novembro de 1998. Dispõe sobre a orientação aos gestores municipais do Sistema Único de Saúde quanto à organização do sistema municipal de saúde no que diz respeito às ações de atenção básica. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, 2 fev. 1999. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3925_13_11_1998_rep.html. Acesso em: 21 maio 2025.
BRUNO, L. Educação e desenvolvimento econômico no Brasil. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 48, p. 545-562, 2011. DOI: 10.1590/S1413-24782011000300002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/BbvhJPJGSYw9TCWrYS7mfmb/?lang=pt. Acesso em: 21 maio 2025.
DIAZ, A.; HYER, J. M.; TSILIMIGRAS, D.; PAWLIK, T. M. The impact of social vulnerability subthemes on postoperative outcomes differs by racial/ethnic minority status. American Journal of Surgery, v. 223, n. 2, 353–359, 2022. DOI: 10.1016/j.amjsurg.2021.05.014.
ECKERSLEY, R. Beyond inequality: Acknowledging the complexity of social determinants of health. Social Science & Medicine, v. 147, p. 121–125, 2015. DOI: 10.1016/j.socscimed.2015.10.052.
EHSANI-MOGHADDAM, B.; MARTIN, K.; QUEENAN, J. A. Data quality in healthcare: A report of practical experience with the Canadian Primary Care Sentinel Surveillance Network data. Health Information Management Journal, v. 50, n.1-2, p. 88-92, 2021. DOI: 10.1177/1833358319887743.
DEVANBU, V. G. C.; R, N.; A, S.; KUMAR, N. Situational analysis of healthcare delivery and user perspectives of mobile diagnostics (mDiagnostics) in Chennai, Tamil Nadu, India: a mixed-method study. Cureus, v. 15, n. 9, 2023. DOI: 10.7759/cureus.45808. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10591228/pdf/cureus-0015-00000045808.pdf. Acesso em: 21 maio 2025.
DYRTING, S.; FLAXMAN, A.; SHARYGIN, E. Reconstruction of age distributions from differentially private census data. Population Research and Policy Review, v. 41, n. 6, p. 2311–2329, 2022. DOI: 10.1007/s11113-022-09734-2.
FERNANDES, V. F. S.; ZANELATO, C.; DEININGER, L. S. C.; LEONARDO, R. S. Integração Ensino-Serviço-Comunidade I: Manual Do Professor. Duque de Caxias: UNIGRANRIO-AFYA; 2024. 25p.
FREITAS, L. S., RIBEIRO, M. F., BARATA, J. L. M. O desenvolvimento de competências na formação médica: os desafios de se conciliar as Diretrizes Curriculares Nacionais num cenário educacional em transformação. Revista Médica de Minas Gerais, v. 28, 2018. DOI: 10.5935/2238-3182.20180039.Disponível em: https://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2373. Acesso em: 7 de maio de 2025.
HARPER, S., KING, N. B., YOUNG, M. E. Impact of selective evidence presentation on judgments of health inequality trends: an experimental study. PloS One, v. 8, n. 5, 2013. DOI: 10.1371/journal.pone.0063362. Disponível em: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0063362. Acesso em: 21 maio 2025.
IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA). Cidades e Estados do Brasil: Rio de Janeiro, Duque de Caxias: censo 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022a. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/duque-de-caxias/pesquisa/10102/122229. Acesso em: 8 maio 2025.
IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA). Densidade demográfica: recorte do bairro de Vila São Luiz, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022b. Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/. Acesso em: 15 jul. 2024.
IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA). Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. Estudos e Pesquisas: Informação Demográfica e Socioeconômica, n. 41, p. 1-12, 2019.
JULIÃO, G. G.; WEIGELT, L. D. Atenção à saúde do homem em unidades de Estratégia de Saúde da Família. Revista de Enfermagem da UFSM, v. 1, n. 2, p. 144-152, 2011. DOI: 10.5902/217976922400. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/2400/1743. Acesso em: 21 maio 2025.
MADALOZZO, R.; BLOFIELD, M. Como famílias de baixa renda em São Paulo conciliam trabalho e família? Revista Estudos Feministas, v. 25, n. 1, p. 215-140, 2017. DOI: 10.1590/1806-9584.2017v25n1p215. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/Fd7ddgmSnNy8ftwWkbfKWkC/?lang=pt. Acesso em 8 de maio de 2025.
MERCHÁN-HAMANN, E.; TAUIL, P. L. Proposta de classificação dos diferentes tipos de estudos epidemiológicos descritivos. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30, n. 1, 2021. DOI: 10.1590/s1679-49742021000100026. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ress/a/zTjbDrwQD8d7vRDbNspzbXM/?lang=pt. Acesso em 14 de junho de 2024.
NAKAMURA, H. Y.; LIMA, S. M.; NOBRE, M. I. R.; VIANNA, N. G.; ARRUDA, S. M. C. de P.; SILVA, E. M. PET Saúde da Família: avaliação da qualidade do preenchimento de cadastros na Atenção Básica. Vita et Sanitas, v. 7, p. 99-110, 2013. Disponível em: https://unigoyazes.edu.br/revistas/index.php/VitaetSanitas/article/view/44/36. Acesso em: 21 maio 2025.
NDABARORA, E.; CHIPPS, J. A.; UYS, L. Systematic review of health data quality management and best practices at community and district levels in LMIC. Information Development, v. 30, n. 2, p. 103-120, 2013. DOI: 10.1177/0266666913477430.
OLIVEIRA, A. de; ABRANTES FILHO, G. Education and the Labour Market in Brazil. Policy Futures in Education, v. 9, n. 5, p. 585-597, 2011. DOI: 10.2304/pfie.2011.9.5.585. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/epdf/10.2304/pfie.2011.9.5.585. Acesso em: 21 maio 2025.
PEREIRA, R. A.; PEREIRA, K. A. O desafio da inserção do homem na Atenção Primária à Saúde. Revista Extensão, v. 8, n. 2, p. 97-108, 2024. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/extensao/article/view/9674. Acesso em: 21 maio 2025.
REIS, M. Fields of Study and the Earnings Gap by Race in Brazil. Review of Development Economics, v. 21, n. 3, p. 756-785, 2017. DOI: 10.1111/rode.12292. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/rode.12292. Acesso em: 21 maio 2025.
SANTOS, A. P. Densidade urbana e qualidade de vida: estudo estatístico sobre o índice Numbeo. 223 f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Campinas, SP, 2021.
SANTOS, M. G. dos; CHRISTOVAM, B. P.; LIMA, V. M. da F. Mapeamento em saúde como ferramenta para gerência do cuidado aos idosos hipertensos na Atenção Primária. Saúde Coletiva, v. 9, n. 49, p. 1509-1512, 2019. DOI: 10.36489/saudecoletiva.2019v9i49p1509-1512. Disponível em: https://revistasaudecoletiva.com.br/index.php/saudecoletiva/article/view/116. Acesso em: 21 maio 2025.
SEPPIR (SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL). III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial: Subsídios para o debate. Brasília: SEPPIR, 2013. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/conferencias/IIIConapir/subsidios_debate.pdf. Acesso em: 14 jun. 2024.
SOLHA, R. K. T. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas profissionais. 2. ed. São Paulo: Érica; 2014.
TANCREDI, F. B.; BARRIOS, S. R.; FERREIRA, J. H. Planejamento em saúde. e-Coleções FSP/USP. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP, 1998. Disponível em: https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/items/show/2378. Acesso em: 14 jun. 2024.